segunda-feira, 31 de outubro de 2011




Embora seja a única certeza que temos nessa vida, a morte continua sendo um mistério a todos nós. Como a todo mistério, não podemos explicá-la, mas aceita-la pela fé, acrescentada às outras virtudes teologais: esperança e caridade.
     A deve extirpar de nós todo o negativismo perante a morte. Pois o fundamento de nossa fé está em Nosso Senhor Jesus Cristo que ressuscitou dos mortos e, portanto venceu a morte. Sua morte matou a morte, dando- nos vida e imortalidade.
     “Se Cristo não ressuscitou dos mortos, a nossa pregação é vã, e também a vossa fé é vã”(I Cor. 15,14). Jesus ressuscitou, assim também rezamos para que todos os Fiéis Defuntos, os quais a Igreja se lembra de modo particular no dia 02 de Novembro, também como e com Jesus ressuscitem e tenham um repouso eterno.


     A fé em Cristo gera em nós firme confiança, que permite a virtude da esperança. A esperança não engana(Rom 5,5a). A esperança não morre quando a depositamos em Deus, ainda que, aos nossos olhos enxergamos desesperança e fim, o Deus da Esperança sempre é maior que tudo, e plenifica a nossa espera.
      Saudades sim, tristeza não! Que essa jaculatória esteja presente em nosso coração. Pois se amamos os nossos que se foram, queremos o bem deles, e que bem maior existe do que estar descansando em paz junto de Deus?

     Deus é amor(I Jo 4,16b), manifestado em Jesus Cristo. Esse amor nos sustenta em nossas perdas, porque o amor é mais forte que a morte (Ct 8, 6b). O amor, porém, não dispensa a saudade, porque ela é própria daqueles que amam, e torna-se um elo que liga as pessoas que se amam e estão distantes. Quem não tem saudades? Somente aquele que não amou e não ama, pois a saudade é conseqüência de um autêntico amor.
     “Jesus chorou”(Jo 11, 35). Talvez é o menor versículo bíblico e um dos mais profundos. Jesus demonstra o amor que tinha ao amigo Lázaro quando chorou sua ausência. Jesus não falseou as lágrimas. Ele ainda continua a chorar conosco, sofrer conosco, e essa é a maneira dEle enxugar as nossas lágrimas.
As lágrimas existem e expressam tudo aquilo que a razão humana não sabe dizer (ou escrever) sobre saudade. A lágrima consegue falar, é palavra que fala sentindo, traduz sem dificuldade a ausência do coração. Ela reclama a ausência de quem é presente, de quem permanece não obstante ao tempo, à distância, aos limites e palpites da contingência humana.
     Deus, não quer dar-nos muitos anos em nossa vida, mas quer que tenhamos muita vida em nossos anos, sejam quantos forem. Lutar e zelar pela vida são princípios cristãos e de maneira alguma contradiz a aceitação da morte. Porque a vida em Deus é uma preparação para morte, para alcançarmos a ressurreição.
    Mas a saudade não tem tradução, talvez sua melhor definição seja dizer: Saudade é o amor que fica! Somos constituídos de saudades. Sentimos a ausência, choramos nossas perdas.
    Uma mãe, um filho, um marido, irmão, primo, amigo,etc, dói imenso perder à quem amamos. No silêncio da ausência percebemos a certeza da presença. É o amor que fica.
    Dia dos finados, e porque não dizer, dia da saudade. Pessoas que lembram intensamente seus entes queridos, choram, oram, relembram, lamentam. Atualizam na memória a história de alguém que permanece vivo no interior do coração. Não existe distância quando são boas e enraizadas as lembranças
    Viver esse sentimento, tocar o paradoxo da dor e do amor. Deixar-se consolar por Deus e por aqueles que Ele coloca em nosso caminho. Ser dócil aos Seus propósitos conseqüentes da confiança em Deus.  Não temer, não permitir a paralisação  do coração.
   Enfrentar a saudade, Acreditar inquestionavelmente, esperar alegremente e amar infinitamente.

SAUDADE: Amor que vai e que fica!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O MONGE E O EXECUTIVO resumo

       


       O livro trata da história de John Dayli, um empresário norte-americano bem sucedido que em meio à sua azáfama diária, percebe que as coisas estão fugindo um pouco dos seus planos. É influenciado por sua mulher a aconselhar-se com um pastor que, por sua vez, o indica para fazer um retiro num mosteiro.  Saber que o lendário Len Hoffman, um ex-executivo renomado, era um dos religiosos do mosteiro, e depois que seria ele o palestrante do “retiro” despertou um maior interesse à participação de John. Ainda, Len tinha o onomástico religioso de Simeão, um nome que o “perseguiu” positivamente em algumas etapas de sua história.
         Eis o encontro: O monge e o executivo. E nesse encontro a história sobre a essência da liderança. Há outros personagens: os participantes/personagens do curso no mosteiro, e também nós, os leitores que se dispõem a aprender sobre a liderança.
         Primeiramente o conceito: “liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Ou seja, habilidade de influenciar pessoas para os objetivos comuns. Isso faz-nos compreender a diferença entre gerenciar coisas e liderar pessoas.
         Nesse sentido, é comum diferenciar autoridade e poder. Enquanto na autoridade a pessoa exerce liderança sobre as pessoas influenciando-as a fazerem de boa vontade suas tarefas; no poder, as pessoas são coagidas ou forçadas a agirem. O líder é seguido espontaneamente porque sua presença exala confiança, amor, sacrifício e exemplo na sua maneira de servir o outro.
Para liderar você deve servir.” Essa forma de pensar rompe com antigos e suscita novos paradigmas, como o de colocar o cliente em primeiro lugar no modelo piramidal da administração. Pode-se dizer então que a essência da liderança está no servir.
Mas servir de que forma? Com amor, com Amor Ágape, que reúne em si comportamento e escolha a partir dos seus sinônimos: paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade, compromisso.
O líder deve preocupar-se em fornecer o ambiente certo e as condições para os liderados fazerem suas escolhas. Não se pode mudar ninguém, porém, a comunicação do líder pode influenciar as escolhas dos liderados, desde o seu próprio exemplo até o estabelecimento de normas. Investir e “exigir” na vontade é mais interesse e produtivo do que na atividade do liderado.
Através da vontade “as escolhas que fazemos aliam ações às intenções”. Quando então “os pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter e nosso caráter torna-se nosso destino”.
“O líder que opta pela autoridade e influência precisa fazer muitas escolhas e sacrifícios”, em vista do seu “servir com amor”. É uma tarefa dinâmica e que sempre sugere renovação e atualização.
Sobretudo, é preciso enfatizar a alegria de um bom líder, como “a satisfação interior e a convicção de saber que está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida”.
Eis o líder: aquele que tem a habilidade de influenciar pessoas através do seu comportamento de servir com amor, Caminho que exige sacrifício e doação de si; Elege e desperta a vontade para tornar o agir habitual e intencional; E tem a alegria como recompensa desse dinâmico processo, que o faz diferenciar ser alegre e estar feliz a partir do que faz.

“A essência do amor é a doação de si” (Edith Stein)


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DIA DOS PROFESSORES...

Professor(a),  que missão linda de poder guiar vidas através do que é e ensina! Missão tão necessária para que o mundo e muitos sejam salvos. Salvos da ignorância do não saber e de não ter bases para formar conceitos e crescer.
O mundo precisa de redenção intelectual! Precisa então de missionários que levem o saber, em todas as suas variâncias a todos quantos necessitam.
A começar das crianças, dando-lhes o ensino devido, necessário e básico para iluminar o longo e árduo caminho. Com metodologia rígida, mas sem esquecer também o cordial carinho.
Professor(a), um facho de luz aos alunos. Os alunos que estão à luz (alumni, raiz da palavra aluno em latim) precisam de alguém que os conduza iluminando a escuridão existente na mente. Precisam de palavras, de argumentos, de conceitos, de teorias, para inaugurar a tenda interior do pensamento.
Entender, (in tenda) acolher no interior da tenda, na própria consciência e no coração aquilo que acrescenta. O que escreve e explica no quadro, vai sendo também no coração arquivado.
Grande é sua responsabilidade, oh educador! Suas palavras e aulas são sementes de um futuro promissor. As sementes devem ser continuamente lançadas, independente da acolhida e do solo que as recebe. Assim, no amanhã, ninguém terá o direito de reclamar a chance e a oportunidade perdida para aprender e, sobretudo, apreender o que lhe foi transmitido.
As sementes, as luzes, as pontes estão em suas mãos, em suas palavras, em suas aulas. Professor que também é um pouco de tudo: amigo, psicólogo, pai. Às vezes é considerado vilão, principalmente em época de provas, mas em outras ( na maioria) é herói.
É alguém que continuamente constrói, através da alteridade profissional, do dom pessoal, do know how. Satisfação que encontra em ser quem é através daquilo que faz.
No sonho de cada um aparece como incentivo e como um caminho necessário para tornar realidade o que é idealizado e querido.
Nesse dia e sempre queremos (nós alunos) manifestar a gratidão cordial por sua presença em nossa vida, em nossa história. Agradecer suas palavras, suas aulas na efetividade e afetividade ofertada.
 
PARABÉNS PROFESSORES(AS)!!!