Ele é sempre o que eu não sou e não consigo ser: Perfeição e Infinito. E eu, defeito e finitude.
Ele, sendo simples, é perfeito. E eu, querendo ser perfeito, sou simples.
Mas não sou simples como aquele que deseja uma coisa só e segue seu caminho tranquilo. Não, sou complicado e minha simplicidade sempre possui agitação e complexidade.
Ele, o Outro que sempre me revela um jeito para ser “eu mesmo”, como a um espelho, com seu próprio exemplo, vai com paciência me orientando por esse caminho do simples. Caminho exigido e necessário para se chegar ao perfeito.
E assim eu sigo, mesmo ainda não sendo simples e, por isso, insatisfeito diante da busca do perfeito que tanto alvejo.
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