terça-feira, 31 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
BUSCAR...
“ENTENDER O QUE SE BUSCA PARA
ENCONTRAR O QUE PRECISA”
Uma frase que li num PVC da poltrona do avião e que motivou
tal reflexão.
A frase condensa a complexidade de significados que permeiam
a própria vida.
Ora, a vida é uma eterna busca. Buscamos mesmo sem saber, e
também sabendo o que queremos, o que
necessitamos. Parece que somos então constituídos de uma ausência que nos faz
cada vez mais buscar.
Mas é preciso entender o que se busca. Não no sentido de
raciocinar todas as coisas, limitando as agradáveis surpresas que dinamizam a
vida, mas no sentido de ter em mente, ainda que seja discretamente, um plano,
um objetivo e enfim, um porto para o qual se deseja partir e chegar.
“Se não sabe à qual porto quer chegar, vento algum lhe será
favorável”(Sêneca). O entendimento do que se busca deve passar também pelo
critério da convivência interna consigo mesmo, nas metas estabelecidas e
alcançadas.
Ora, entender significa entrar na tenda. Ou seja, é preciso
refletir sobre o significado da vida e mais do que isso, qual o significado que
eu dou para a vida naquilo que sou e faço.
Nem sempre o que julgamos precisar é o que vitalmente necessitamos
de fato. Temos nossas necessidades, primárias e secundárias, e que produzem
motivação às nossas buscas. Somos então motivados pelas nossas necessidades,
tanto no aspecto físico quanto no subjetivo, como reza a teoria de Maslow.
Conhecer as necessidades e os próprios limites deve nos
tornar mais humildes e dóceis ao próximo. O que não significa dizer que vamos
atrofiar em nós a ambição (diferente da ganância) de querer sempre mais buscar
satisfazer as nossas necessidades.
É preciso PDCA ( Planejar, Desenvolver, Controlar e Agir),
máxima teórica dos administradores que dinamizam e vitalizam todo o processo
cíclico da Administração. Sabendo que o Planejamento
é uma forma de diminuir as incertezas acerca do futuro e uma forma de nortear o
Desenvolvimento, o Controle e todo o Agir no processo da própria vida.
A
minha necessidade é o alarme que desperta a minha busca.
Qual
busca? Primeiramente a de conhecer a minha própria busca, e assim ter um
caminho para seguir.
Caminho
velho ou novo, mas jeito de caminhar sempre mais proativo, inovador, humilde,
simples e ambicioso. Jeito de quem é inquieto em querer logo a tranquilidade.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
ELOGIOS E CRÍTICAS
Qual a sua reação ao receber um elogio?
O elogio é algo bom que dá certa motivação ao coração, às ações, enfim, dá um ânimo novo para a vida.
O elogio é algo bom que dá certa motivação ao coração, às ações, enfim, dá um ânimo novo para a vida.
Porém, muitas vezes não conseguimos enxergar em nós aquilo que as
pessoas enxergam. Às vezes desconfiamos das nossas próprias capacidades e dons,
sentimo-nos incapazes e criamos inúmeros complexos perante os outros, e assim,
sentimo-nos surpresos e indignos dos elogios.
Também há outro tipo de reação perante um elogio: o orgulho. Acontece
quando não sabemos agradecer o elogio de alguém ou queremos diante dele receber
outro maior; e sempre arranjamos uma justificativa. Por exemplo, um músico ao
ser elogiado por sua arte, ao invés de agradecer, fala algo do tipo:
“o som não estava bom hoje”,“Estou meio gripado, minha garganta tá ruim” ou
ainda, “Não ensaiei bem”. Ou seja, ao invés de agradecer o elogio, coloca-se
um “gelo” no elogio cordial da pessoa que o elogiou.
Elogiar é uma virtude de alteridade, de liderança, de reconhecimento e que
exige maturidade. Mas ao escutar justificativas que “congelam” o elogio e que
detectam ingratidão e orgulho do elogiado, é possível que a pessoa que elogiou
volte atrás e/ou até mesmo transforme o elogio em crítica.
Para aceitar um elogio é preciso humildade, virtude oposta ao
orgulho.
Mas não devemos fazer as coisas somente com o objetivo de sermos
elogiados. Devemos em tudo aquilo que
fazemos colocar tudo aquilo que somos. Ou seja, colocar nossa intenção,
nosso coração, e dar sempre o nosso máximo.
Quando damos o nosso máximo, atingimos a satisfação pessoal. Tendo
a consciência tranquila que sabe e prepara-se para as consequências
inevitáveis: os elogios e/ou as críticas.
Mas se fizermos as coisas pensando nos elogios e/ou nas críticas,
não conseguiremos realizá-las bem, pois sempre ficaremos insatisfeitos e o agir
tornar-se-á isento de liberdade no sentido de necessitar sempre de um feedback
para se completar. Não que o feedback não seja importante, ele o é enquanto
critério de autoavaliação.
Não devemos ter medo do erro, das críticas, pois muitas vezes por medo de errar deixamos de
acertar.
É preciso fazer tudo dando o máximo e aprender a valorizar o próprio
know-how. Não se pode fundamentar o agir nos elogios e nas críticas. Eles
são acidentes, não podem ser essência.
Portanto, diante de um elogio, saibamos dizer: “Obrigado! Que bom
que você gostou! Isso me motiva!...” ou coisas do tipo. E também diante da
crítica saibamos dizer: “Obrigado, vou melhorar” ou “Vou procurar a correção e
na próxima vez farei melhor”.
Sobretudo, receber um elogio é também receber um novo
compromisso, no comprometimento de continuar a agir do mesmo modo justificando assim o reconhecimento.
"Quem sabe dar no mínimo o máximo tem maturidade para receber
os elogios e também as críticas sem orgulhar-se e sem frustrar-se".
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