segunda-feira, 9 de julho de 2012

ELOGIOS E CRÍTICAS


    




    Qual a sua reação ao receber um elogio?
   O elogio é algo bom que dá certa motivação ao coração, às ações, enfim, dá um ânimo novo para a vida.
    Porém, muitas vezes não conseguimos enxergar em nós aquilo que as pessoas enxergam. Às vezes desconfiamos das nossas próprias capacidades e dons, sentimo-nos incapazes e criamos inúmeros complexos perante os outros, e assim, sentimo-nos surpresos e indignos dos elogios.
   Também há outro tipo de reação perante um elogio: o orgulho. Acontece quando não sabemos agradecer o elogio de alguém ou queremos diante dele receber outro maior; e sempre arranjamos uma justificativa. Por exemplo, um músico ao ser elogiado por sua arte, ao invés de agradecer, fala algo do tipo: “o som não estava bom hoje”,“Estou meio gripado, minha garganta tá ruim” ou ainda, “Não ensaiei bem”.  Ou seja, ao invés de agradecer o elogio, coloca-se um “gelo” no elogio cordial da pessoa que o elogiou.
   Elogiar é uma virtude de alteridade, de liderança, de reconhecimento e que exige maturidade. Mas ao escutar justificativas que “congelam” o elogio e que detectam ingratidão e orgulho do elogiado, é possível que a pessoa que elogiou volte atrás e/ou até mesmo transforme o elogio em crítica.
   Para aceitar um elogio é preciso humildade, virtude oposta ao orgulho.
      Mas não devemos fazer as coisas somente com o objetivo de sermos elogiados. Devemos em tudo aquilo que fazemos colocar tudo aquilo que somos. Ou seja, colocar nossa intenção, nosso coração, e dar sempre o nosso máximo.
  Quando damos o nosso máximo, atingimos a satisfação pessoal. Tendo a consciência tranquila que sabe e prepara-se para as consequências inevitáveis: os elogios e/ou as críticas.
    Mas se fizermos as coisas pensando nos elogios e/ou nas críticas, não conseguiremos realizá-las bem, pois sempre ficaremos insatisfeitos e o agir tornar-se-á isento de liberdade no sentido de necessitar sempre de um feedback para se completar. Não que o feedback não seja importante, ele o é enquanto critério de autoavaliação. 
     Não devemos ter medo do erro, das críticas, pois muitas vezes por medo de errar deixamos de acertar.
     É preciso fazer tudo dando o máximo e aprender a valorizar o próprio know-how. Não se pode fundamentar o agir nos elogios e nas críticas. Eles são acidentes, não podem ser essência.
    Portanto, diante de um elogio, saibamos dizer: “Obrigado! Que bom que você gostou! Isso me motiva!...” ou coisas do tipo. E também diante da crítica saibamos dizer: “Obrigado, vou melhorar” ou “Vou procurar a correção e na próxima vez farei melhor”.
    Sobretudo, receber um elogio é também receber um novo compromisso, no comprometimento de continuar a agir do mesmo modo justificando assim o reconhecimento.
  "Quem sabe dar no mínimo o máximo tem maturidade para receber os elogios e também as críticas sem orgulhar-se e sem frustrar-se".

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