Cada ano, um tijolo.
Sei que ninguém nasce pronto, vai se
construindo, se fazendo aos poucos.
A casa vai tomando sua forma e embora não esteja feita, já
tem capacidade para acolher quem chega.
Acolher quem nela adentra e torna-se também tijolo, fragmento
e parte que compõe o meu todo.
Perceber que a história,
em forma de semente e escola,
produziu o meu eu agora.
Quem fui, quem sou, quem serei?
Os anos vêm e vão. O tempo passa e os tijolos permanecem na
casa; outros chegam para inová-la e continuar a sua perene construção.
É o que disse acima, a casa ainda está em construção, mas sempre
tem as portas abertas para acolher quem chega nesse espaço que é o coração.
A alegria prevalece nesse dia, pelo Autor (Deus) e autores
(meus pais) do maior dom que possuo: o dom da VIDA.
Eis meu coração e minha palavra de gratidão a todos que fazem
parte e constroem a minha casa.
A casa do meu eu, planejada e perenemente
cuidada pelo próprio Deus.
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